O Ministério Público do Estado de Alagoas denunciou nesta segunda-feira (27) o padrasto do menino Danilo. A criança foi encontrada morta em outubro de 2019 no bairro do Clima Bom, em Maceió. Os detalhes sobre a denúncia serão divulgados em uma coletiva de imprensa na terça-feira (28).
Danilo Almeida Campos tinha sete anos e foi encontrado morto na madrugada do dia 12 de outubro de 2019. Na época do crime, o padrasto e a mãe Danilo contaram que a criança desapareceu depois de ser levada por uma mulher, que também teria tentado levar o irmão gêmeo da vítima.
“Eles dois – os irmãos gêmeos Danilo e Daniel – estavam juntos e iam levar um garfo na oficina que eu trabalho. O Daniel disse que mordeu a mão da mulher e fugiu, enquanto o Danilo não conseguiu. O Daniel saiu pela rua dizendo que uma mulher psicopata pegou o irmão, mas ninguém acreditou”, disse o padrasto das crianças José Roberto Morais, na época do crime.
Logo depois do crime, a mãe e o padrasto de Danilo acusaram a polícia de ter praticado tortura psicológica e agressões. Logo em seguida, a Polícia Civil criou um grupo de trabalho para investigar a morte da criança.
Em novembro de 2019, o padrasto de Danilo foi preso suspeito de e ter praticado tentativa de homicídio, estupro de vulnerável, lesão corporal, cárcere privado e sequestro no ano de 2010 contra sua, à época, companheira e também contra sua enteada de 11 anos em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
Dias depois da prisão, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou habeas corpus ao padrasto de Danilo.
Fonte:G1