O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai discutir a manutenção dos empregos e a garantia dos direitos trabalhistas dos empregados da empresa Auto Viação Veleiro LTDA a pedido dos sindicados dos rodoviários e das empresas de ônibus. Nesta sexta-feira (17), a Veleiro teve ônibus apreendidos devido a uma ordem judicial.
Os representantes dos sindicatos e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) se reuniram nesta sexta para tratar da situação dos rodoviários da Veleiro. O encontro resultou no pedido da reunião no Ministério Público do Trabalho.
De acordo com o MPT, os rodoviários serão recebidos na segunda-feira (20) pela procuradora Virgínia Ferreira e a reunião tratará sobre a garantia dos empregos e questões como dívidas trabalhistas da empresa como atraso de salários e a quitação de verbas rescisórias.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sintroo-AL), Sandro Regis de Oliveira, disse que parte dos trabalhadores ainda continua na paralisação que começou na última quinta-feira.
“A gente não fez acordo com a empresa. Teve a reunião na SMTT hoje e foi uma reunião muito positiva onde assinamos documento junto com a SMTT e o sindicato das empresas. Caso a empresa Veleiro venha fechar as portas, o emprego dos trabalhadores está garantido. Inclusive, para tratar do assunto, essa questão e o salário dos trabalhos a gente marcou uma audiência no Ministério Público do Trabalho”, disse Sandro Régis.
Ele falou também da atuação situação da Veleiro.
“A empresa Veleiro não está em condições de operar mais. Está operando precariamente. Isso é público e notório. Um oficial de Justiça levou seis veículos hoje”, contou o presidente do Sinttro-AL.
Ônibus da Veleiro foram apreendidos nesta sexta em cumprimento a um mandado de busca e apreensão da Justiça de São Paulo.
Ainda nesta sexta, a Justiça de Alagoas suspendeu a busca e apreensão dos ônibus da Veleiro. O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) informou que se já houve a busca e apreensão de algum ônibus da empresa, a empresa tem que se manifestar junto ao juízo de São Paulo pedindo a devolução dos veículos.
Fonte:G1