Segundo o diretor administrativo do hospital, Júlio Bandeira, dos 160 leitos disponíveis, 130 são reservados para o Sistema Único de Saúde (SUS). Para custear o atendimento à saúde pública, o Sanatório recebe cerca de R$ 1,5 milhão mensalmente, mas o último valor pago pelo governo do estado foi referente ao mês de agosto.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) disse que está em contato com a direção do Hospital do Sanatório para tratar sobre os repasses, e que uma reunião com os diretores está agendada para segunda (18).
“Todo dia falta de tudo. Insumos, material de expediente, tudo. Os funcionários e fornecedores estão sem receber e estamos aguardando os repasses. Depois dos acontecimentos do bairro do Pinheiro [rachaduras], nós perdemos muitos convênios particulares e hoje atendemos praticamente 100% SUS”, afirma Bandeira.
Ainda de acordo com a direção, o Sanatório realiza aproximadamente 500 cirurgias mensais e atende a 300 pacientes por mês vindos do Hospital Geral do Estado (HGE).
O diretor diz ainda que os recursos do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal) estão atrasados desde o ano de 2016 e somam um total de R$ 5,6 milhões que não foram repassados ao hospital.
Protesto de funcionários
Nesta manhã, alguns funcionários fizeram um ato em frente ao hospital. Usando narizes de palhaço, os trabalhadores protestaram contra atrasos nos pagamentos de férias, salários e outros direitos trabalhistas.
Uma audiência está marcada na Procuradoria Regional do Trabalho na terça (19) para discutir a situação do pagamento dos funcionários.
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Funcionários do Sanatório protestaram nesta quinta-feira (14) em frente ao hospital — Foto: Patrícia Machado
fonte: G1








