O CSA jogou contra o Grêmio com um time diferente. Argel Fucks poupou três peças fundamentais para o time: o meia Jonatan Gómez, o curinga Apodi e o centroavante Ricardo Bueno. E o Azulão ainda havia perdido o volante Dawhan e o zagueiro Luciano Castán, suspensos. Mesmo assim, foi derrotado por 2 a 1 em Porto Alegre com um gol no último lance.
Fator Cebolinha
Everton Cebolinha é um dos melhores jogadores em atividade no Brasil. Alia técnica e força física e foi um fator de desequilíbrio no jogo. Não foi intenso, mas decisivo. Participou diretamente dos dois gols do Grêmio. No início e no fim da partida.
Argel falou sobre o destaque do Grêmio.
– É difícil você controlar um jogador como o Everton Cebolinha. Ele é incontrolável. Ele é forte tecnicamente e um monstro fisicamente.
Alternativa
Rafinha mostrou que pode ser útil ao elenco. Ele vinha sendo o terceiro reserva da lateral esquerda, mas entrou no fim e marcou um belo gol de falta para o CSA. Cobranças bem executadas são raras no futebol brasileiro e esse recurso valoriza o trabalho do lateral.
Com a equipe toda reformulada, o CSA fez um primeiro tempo morno. Recuada, a equipe deixou o Grêmio trabalhar o jogo, e foi assim que o Tricolor marcou o primeiro gol aos 7 minutos, com Diego Tardelli, após um avanço de Everton Cebolinha pela direita.
O tempo passava, o CSA continuava com as linhas muito baixas e o técnico Argel Fucks esbravejava: “Sai, sai, sai…”. O Grêmio trocava passes com tranquilidade e, quando roubava, o CSA fazia a transição de forma muita lenta. Marcado, Didira era presa fácil dos gremistas. João Vitor e Jean Cléber pouco subiam e, consequentemente, dificultava a criação de jogadas ofensivas.
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Só depois dos 25′, o CSA começou a se soltar mais, principalmente pelo lado direito. Mas foi pela esquerda, aos 31 minutos, que Euller e Didira tabelaram e o lateral quase empata. Foi a única chance azulina no primeiro tempo.

Euller tabela com Didira e bate cruzado, mas manda para fora, aos 31′ do 1º tempo
- Segundo tempo
Com a saída de Didira, Warley foi deslocado para o meio-campo e Bruno Alves ficou mais à frente pela direita. O CSA apresentou o mesmo problema da primeira etapa: não conseguia segurar a bola e, com isso, o Grêmio continuava com posse.
Aos 22 minutos, Argel colocou Rafinha no lugar de Bustamante e mudou toda a estrutura da equipe: Rafinha foi para a lateral-esquerda, Euller para o meio-campo e Warley deslocado para a ponta esquerda.
Na ultima cartada do técnico, Ricardo Bueno entrou no lugar de Euller. A equipe avançou as linhas, se arriscou um pouco mais, ganhou em mobilidade e troca de passes, mas pecava no último lance.
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Posicionamento do CSA no segundo tempo contra o Grêmio — Foto: Arte/GloboEsporte
Uma boa chance criada foi com Jean Cléber, aos 40 minutos. Faltou capricho para fazer o gol de empate.

Bueno arruma para Jean Cléber, que bate para fora, aos 40′ do 2º tempo
Nos minutos finais, o CSA se lançou ao campo de ataque e conseguiu o empate com Rafinha, após falta cometida em cima de Alecsandro, naquilo que o centroavante melhor sabe fazer, o pivô. Mas nos acréscimos, sofreu o gol da derrota. Everton Cebolinha, em outra escapada letal pela esquerda, cruzou com efeito, Luciano atrapalhou e Ronaldo Alves marcou contra.
fonte: GloboEsporte