O CSA sofreu com os desfalques na derrota para o Goiás e, nesta quarta, o fator físico pareceu ser um problema novamente. O time foi dominado durante o segundo tempo contra o Atlético-MG e levou a virada mesmo com um jogador a mais. Um cenário diferente do que foi o primeiro tempo, quando o CSA construiu jogadas de ataque e até fez o gol com Alecsandro. O ponto ganho no Estádio Rei Pelé acabou não sendo tão ruim.
A escalação
O CSA contou com a volta de quatro jogadores: Dawhan, Alan Costa, João Vitor e Apodi. Desfalques que pesaram na derrota para o Goiás, principalmente as mudanças pelo lado direito. Com os retornos, Argel retomou escalação que reagiu na Série A e emplacou as quatro vitórias seguidas no Rei Pelé.
Vantagem no primeiro tempo
O primeiro tempo foi muito equilibrado. No meio-campo, Jonatan Gómez encontrou certa liberdade para fugir da marcação de Réver ou Elias. As jogadas com Apodi, pela direita, também conseguiam ser feitas. As respostas do Atlético-MG eram com Vinícius, o principal articulador pelo meio.O gol do CSA nasce a partir de uma marcação no ataque, enquanto os jogadores mantiveram alta intensidade. Rápida roubada de bola e cruzamento certeiro de Dawhan para a cabeçada de Alecsandro. Desceu para o intervalo o time que aproveitou melhor a chance que teve.
Lado direito sob ataque e empate suado
No segundo tempo, o Atlético-MG foi muito superior ao CSA. Começou a dominar, principalmente a partir dos 15 minutos. O CSA ficou sem força ofensiva, perdeu o escape com Apodi e não conseguiu parar o lado esquerdo do adversário. Por ali, as principais jogadas foram construídas até sair a virada.
Argel tentou melhorar a marcação, primeiro com Bruno Alves, na vaga de Bustamante. Alteração feita aos 18’. Um minuto antes, João Carlos salvou o CSA com uma importante defesa, justamente em uma subida do lateral Fábio Santos.
As outras duas substituições foram novamente na tentativa de ajeitar o lado direito da defesa. Celsinho entrou na vaga de Naldo, Dawhan passou para o meio-campo e logo depois Alecsandro saiu para a entrada de Warley, que jogou pela direita.
A expulsão de Vinícius, aos 35 minutos, parecia ser um alívio para o CSA, que não encontrava formas para sair da defesa. O meia estava muito bem na partida, tinha espaço no meio-campo e, minutos antes, havia chutado uma bola na trave. Era a chance para aproveitar a vantagem em campo e buscar o segundo gol. Não foi bem assim. O Atlético-MG virou quatro minutos depois, em uma jogada novamente com Fábio Santos.A reação do CSA saiu dos pés de Jonatan Gómez. O Atlético-MG recuou para segurar a vitória, e o meia argentino sofreu o pênalti em jogada individual. Na cobrança, fez o gol e garantiu um ponto para o CSA.
Queda física
É um ponto importante a ser observado nessa série de jogos do segundo turno. O departamento médico do CSA, por exemplo, está cheio: tem Ricardo Bueno, Alisson Safira, Jordi, Euller, Didira, Jean Cléber e Bustamante foi substituído com dores na coxa esquerda. O segundo tempo contra o Atlético-MG foi preocupante nesse aspecto. O domínio do adversário também se deu pela imposição física, além de questões táticas ou técnicas.
fonte: GloboEsporte