O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações realizou uma pesquisa para tentar entender o impacto da pesquisa científica na vida dos brasileiros.
A pesquisa visou verificar a percepção sobre ciência e tecnologia, assim como a contribuição que elas têm na sociedade e no dia a dia das pessoas.
Elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o estudo revelou que os brasileiros consideram os líderes religiosos mais confiáveis do que os cientistas. Em comparação a edição de 2015, a percepção dos cientistas como “pessoas inteligentes que fazem coisas úteis à humanidade” caiu de 55% para 41% em 2019.
O levantamento também apontou um maior ceticismo dos brasileiros em relação à ciência em comparação a anos anteriores. Dos entrevistados 31% disseram não ver só benefícios no trabalho nesta modalidade de conhecimento, mostrando uma reversão do movimento de crescimento da avaliação positiva de outros anos.
As pessoas com a percepção de que há tanto benefícios quanto malefícios na ciência cresceram de 12% para 19%, mas as pessoas com um olhar mais positivo está acima de 70%, considerado um percentual alto pelos avaliadores da pesquisa.
A ideia dos cientistas como quem “serve a interesses econômicos e produzem conhecimento em áreas nem sempre desejáveis” foi de 7% para 11% nas duas edições da sondagem. Eles também não aparecem como pessoas mais confiáveis para fontes de informações.
Apenas 12% das pessoas consultadas listaram os acadêmicos desta maneira, enquanto 15% indicaram líderes religiosos, 26% médicos e outros 26% jornalistas.
fonte: GospelPrime