O principal indicador da bolsa paulista, a B3, opera em queda nesta segunda-feira (6), abaixo dos 95 mil pontos, acompanhando os mercados internacionais, com a volta da escalada de tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar que vai elevar as tarifas sobre produtos chineses nesta semana.
Às 11h24, o Ibovespa caía 1,23%, aos 94.829 pontos.
Entre as principais queda do índice, Petrobras, Banco do Brasil, Vale e Itaú recuavam acima de 1%.
Na sexta-feira, a Bolsa paulista fechou em alta de 0,5%. No entanto, na semana o índice recuou 0,2%. No ano, a valorização acumulada é de 9,24%.
Tuítes de Trump derrubam bolsas pelo mundo
Os mercados globais tiveram um forte abalo nesta segunda-feira após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no domingo (5) que o país vai aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados a partir de sexta-feira (10).
Os investidores foram pegos de surpresa pelas ameaças de Trump, uma vez que a expectativa era de avanço nas negociações comerciais entre as duas potências. Os principais índices acionários da China caíam mais de 5%, na maior queda em mais de três anos.
Na Europa, as bolsas operavam em queda de mais de 1%. Em Nova York, os índices também abriram em queda. Por volta das 10h50, o Dow Jones caía 1,28% e o Nasdaq, 1,51%.
Trump disse também que que pretende atingir outros US$ 325 bilhões em mercadorias chinesas com tarifas de 25% “em breve”, essencialmente cobrindo todos os produtos importados da china para os Estados Unidos.
As novas ameaças de Trump também provocava queda no preço de coommodities como petróleo, soja, trigo e milho.
“A expectativa do mercado era que a reunião marcada para essa semana, em Washington, pudesse trazer boas novas, talvez até o anúncio de um acordo entre as partes, agora até mesmo a realização da reunião é colocada em dúvida pelo mercado”, destacou a Coinvalores em ralatório a clientes.
Cenário local
Por aqui, investidores aguardam a retomada das discussões da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, enquanto indicadores continuam apontando para uma piora da atividade econômica.
Os economistas dos bancos reduziram novamente a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) e, pela primeira vez, passaram a estimar crescimento abaixo da marca de 1,5% para este ano, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.
fonte: G1
 
													 
							








 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		