A INCIDÊNCIA DE FRATURAS DO FÊMUR TEM AUMENTADO SIGNIFICATIVAMENTE, TANTO POR ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS TANTO POR QUEDAS. POPULARMENTE FALANDO É A QUEBRA DO OSSO QUE FICA LOCALIZADO NA REGIÃO DA COXA, POR SER UM OSSO EXTREMAMENTE FORTE, EM ADULTOS JOVENS É NECESSÁRIA UMA GRANDE FORÇA PARA QUE HAJA A FRATURA, E NESSES INDIVÍDUOS É MENOS FREQUENTE ( CERCA DE 10%) DO QUE EM IDOSOS( EM TORNO DE 90% DAS FRATURAS DE FÊMUR) QUE GERALMENTE APRESENTAM ALGUM TIPO DE ALTERAÇÃO NA CONSISTÊNCIA ÓSSEA COMO OSTEOPOROSE E FICAM MAIS SUCEPTÍVEIS AS FRATURAS, E É PREOCUPANTE POIS METADE DOS IDOSOS QUE SOFREM ESSA FRATURA NÃO RETORNAM AS ATIVIDADES FUNCIONAIS.
FALANDO BREVEMENTE DO FÊMUR, É CLASSIFICADO COMO O OSSO MAIS LONGO E MAIS FORTE DO CORPO HUMANO, É DIVIDIDO EM TRÊS PARTES, A DIÁFISE QUE É O CORPO DO FÊMUR OU AINDA A PARTE CENTRAL E DUAS EPÍSISES, PROXIMAL QUE LOCALIZA-SE PRÓXIMO AO QUADRIL E A DISTAL PRÓXIMA AO JOELHO. ESTE OSSO PODE SUPORTAR UMA CARGA DE CERCA DE 1230Kg, POR CENTÍMETRO QUADRADO SEM SOFRER LESÕES.
TIPOS DE FRATURAS :
– FRATURAS DA DIÁFISE: É MUITO COMUM EM QUEDAS ONDE OS PÉS PERMANECEM FIXOS EUMA FORÇA GIRATÓRIA É TRANSMITIDA AO FÊMUR, É MAIS FREQUENTE EM JOVENS DEVIDO A ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E QUEDAS DE GRANDE ALTURA.
– FRATURA DO COLO: ACOMETE MAIS MULHERES IDOSAS, GERALMENTE COM ALGUMAS PATOLOGIA SASSOCIADAS COMO OSTEOPOROSE E OCORRE GERALMENTE POR QUEDAS.
-FRATURA INTERTROCANTÉRICA: OCORRE NORMALMENTE ENTRE O TROCANTER MAIOR E O TROCANTER MENOR, SEM AFETAR O COLO DO FÊMUR.
– FRATURA SUBTROCANTÉRICA: PODE OCORRER EM QUAL QUER IDADE, SEMPRE DECORRENTE DE UM TRUMATISMO.
ANTES DE FORMULAR UM PLANO DE REABILITAÇÃO O FISIOTERAPEUTA DEVE TER CONHECIMENTO DOS TIPOS DE FRATURAS E IDENTIFICÁ-LA NO SEU PACIENTE ATRAVÉS DE EXAMES POR IMAGENS, POIS SEM ESSES CONHECIMENTO UMA CONDUTA ERRADA PODE TRAZER SÉRIOS PREJUÍZOS NA REABILITAÇÃO DESSE INDIVÍDUO.
A INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA NO PACIENTE COM FRATURA DE FÊMUR É DE GRANDE IMPORTÂNCIA, POIS ATUA NA PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DAF RATURA.
O OBJETIVO PRINCIPAL DA REABILTAÇÃO É DEVOLVER AO PACIENTE O MESMO NÍVEL DE FUNÇÃO QUE O MESMO APRESENTAVA ANTES DA LESÃO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL E EVITANDO POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES.
NO PÓS-OPERATÓRIO, COM O PACIENTE AINDA NA FASE HOSPITALAR O FISIOTERAPEUTA DEVE PROMOVER ORIENTAÇÕES QUE ESTIMULEM O RETORNO AS ATIVIDADES DIÁRIAS, PRIORIZANDO A NECESSIDADE DE CADA INDIVÍDUO, NESSA FASE DO TRATAMENTO SÃO REALIZADOS EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS, METABÓLICOS, ATIVOS E ASSISTIDOS, MOBILIZAÇÕES PASSIVAS, TRANSFERÊNCIAS E O USO DE MULETAS, SEMPRE TENDO O CUIDADO DE PRESERVAR A CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA, UM BOM PLANO TERAPÊUTICO NESSA FASE ALÉM DE ACELERAR A ALTA HOSPITALAR EVITA ALGUMAS COMPLICAÇÕES COMO ÚLCERAS DE PRESSÃO ENTRE OUTRAS.
DANDO PROSSEGUIMENTO AO TRATAMENTO DEVEMOS PRIORIZAR O ALÍVIO DA DOR, MELHORA OU RESTAURAÇÃO NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO DAS ARTICULAÇÕES, AUMENTO DA FORÇA MUSCULAR, TREINO DE MARCHA E EQUILÍBRIO, A REDUÇÃO DO EDEMA E DEVOLVER AO INDIVÍDUO A CONFIANÇA DE DEAMBULAR.
A FISIOTERAPIA TEM UM PAPEL RELEVANTE NO TRATAMENTO DA FRATURA DE FÊMUR, PREVENINDO COMPLICAÇÕES CLÍNICAS, ACELERANDO O RETORO DO INDIVÍDUO AS ATIVIDADES DIÁRIAS E ASSIM PROPORCIONANDO UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA NÃO SÓ NO ASPECTO FÍSICO, MAS TAMBÉM PSICOLÓGICO E SOCIAL.