“O velho Renan era estatizante, o novo Renan é liberal. Esse novo que vai assumir é menos acessível. O velho era sobrevivente, mais estatizante […] Esse novo, não, é mais liberal e está querendo fazer as reformas de estado.”, disse o senador.
Questionado se o “novo Renan” seria mais capaz de aglutinar apoio na corrida pela Presidência do Senado, o senador retrucou: “Não subestime o velho, mas o novo vem aí”.
Um pouco frustrada, pelo adiamento da escolha do candidato ao Senado pelo partido, Simone Tebet, que convocou a reunião desta terça, teve de deixar o cargo de líder da legenda, para manter sua candidatura. “Não tenho condições de abrir mão dessa disputa dentro do MDB”, disse a senadora do Mato Grosso do Sul.
Eleito líder interino do partido, o senador José Maranhão rejeitou a possibilidade do MDB ter uma candidatura avulsa. Tebet cogitava essa opção caso Renan fosse o escolhido pela legenda.
Quando questionada se estaria disposta a uma candidatura avulsa, a senadora respondeu que não iria discutir o assunto. Calheiros, que estava ao seu lado durante entrevista à imprensa, disparou: “Mas descarta ou não?”.
Tebet deu a entender que não vai se lançar sem o apoio do MDB: “Ninguém é candidato avulso sem partido, nós temos todos os partidos com candidaturas própria. Eu quero dizer que eu disputo para valer dentro da bancada, para ganhar ou para perder”, disse a senadora antes de deixar o local. (Cada Minuto)