A ré Juliana Pereira Alves, acusada de assassinar sua companheira, Gilvana Pereira da Silva, em junho de 2013, foi condenada pelo júri popular a seis anos, quatro meses e 24 dias de reclusão. O julgamento foi presidido pelo magistrado Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital, no Fórum do Barro Duro, nessa terça-feira (30).
Os jurados acolheram a tese da defesa e desclassificaram o crime de homicídio qualificado para lesão corporal seguida de morte, que ocorre quando o agente tem intenção de agredir a vítima mas o homicídio ocorre de forma culposa (sem intenção).
O magistrado Geraldo Amorim concedeu o direito da ré apelar em liberdade, “tendo em vista que se encontra solta atualmente, sem que tenha criado qualquer óbice à ordem pública, econômica, à instrução criminal ou à eventual aplicação da lei penal”.
O crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), após uma discussão, a ré impediu a vítima de deixar o imóvel, pegou uma faca de serra na cozinha e desferiu um golpe em seu tórax. Ainda segundo o MP/AL, as duas estavam usando droga na residência que moravam, no bairro de Santa Lúcia, no momento do crime. Gilvana Pereira não resistiu e morreu na hora.
Durante o processo, o pai da vítima confirmou que as duas bebiam com frequência e faziam o uso de entorpecentes. De acordo com ele, ambas já haviam sido internadas numa clínica de reabilitação para tratamento contra o vício.
Assessoria