Depois que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) descartou apoiar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência do Senado em eventual governo do pai, Jair Bolsonaro (PSL), o emedebista divulgou nota para criticar o que chamou de precipitação do parlamentar.
Em entrevista, o deputado do PSL disse que Renan não poderia receber o apoio por ser contra a redução da maioridade penal e a revisão do Estatuto do Desarmamento, além de estar junto com o PT.
“Com relação às afirmações atribuídas ao senhor Eduardo Bolsonaro, reafirmo o respeito pelo atual presidente do Senado, Eunício Oliveira, que conduzirá a Casa até primeiro de fevereiro”, afirmou Renan, por meio de nota. “Qualquer precipitação sobre projetos pessoais colocará uma questão menor acima da necessidade de defender a democracia”.
À reportagem o senador disse que não vai fazer especulações antecipadas sobre a troca no comando do Senado, prevista para fevereiro do ano que vem. Para ele, essa é uma discussão que deve começar em dezembro.
“Discutir isso agora seria conspirar no esvaziamento do mandato do Eunício, que cumpriu um papel importante num momento muito difícil do país”, disse.