Ministério Público Estadual (MPE), através da Promotoria de Justiça de Água Branca, resolveu abrir inquérito civil para apurar ausência de transparência na transição de governo e suposta supressão de documentos relativos à folha de pagamento dos servidores do Município.
A portaria está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (3) e foi assinada pelo promotor da cidade, Rômulo de Souto Crasto Leite. Ele resolveu instaurar o procedimento de investigação, considerando denúncias sobre falta de informações necessárias quando da passagem da gestão anterior para a atual, além de possível desaparecimento de documentação que comprova valores pagos por meio da folha salarial dos servidores da Prefeitura.
Na publicação, consta que a gestão municipal anterior teria descumprido vários preceitos da resolução 03/2016 do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL), bem como existe uma decisão de tutela antecipada favorável ao Município, após ingresso de uma Ação de Obrigação de Entrega de Coisa Certa.
A papelada teria desaparecido da Secretaria de Administração, por pessoas ligadas à gestão anterior, e corresponde aos anos de 2011 a 2016, de acordo com a portaria.








