Em ano eleitoral, a Prefeitura de São Paulo dobrou o gasto com publicidade e priorizou campanhas de programas que são vitrines de João Doria (PSDB), em detrimento de ações de divulgação da reforma da Previdência, educação e contra a proliferação de doenças por mosquitos.
Doria deixou a prefeitura para concorrer ao governo estadual em abril, quando passou a rodar o interior do estado. Na plataforma de campanha, ele promete levar programas da capital para o resto de São Paulo.
A gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) diz que a prefeitura seguiu a lei, com campanhas informativas que não fazem menção ao ex-prefeito.
No primeiro semestre deste ano, sob Doria e Covas, a administração direta da capital gastou R$ 73,8 milhões em publicidade, contra R$ 36,3 milhões no ano passado, em valores corrigidos -variação de 103%. A evolução do gasto foi compilada pela Liderança do PT na Câmara Municipal usando dados da Transparência Municipal e confirmada pela Folha de S.Paulo.








