A Polícia Federal (PF) concedeu uma coletiva de imprensa após cumprir mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (30) na Assembleia Legislativa (ALE) que ficou conhecida como operação “Sururugate”. O objetivo é apurar esquema de recursos na folha de pagamento e o envolvimento de funcionários em programa sociais.
De acordo com o superindentente da PF no estado, delegado Bernardo Gonçalves, nove deputados e um ex, estão envolvidos no esquema de desviou mais de R$ 15 milhões. “Todos os nomes estão ou participaram de alguma gestão da mesa diretora”, colocou.
As fraudes ocorreram entre os anos de 2012 a 2013, com o envolvimento de 220 nomes, que além de serem funcionários da casa ainda recebiam benefícios federais como o Bolsa-Família. “Recebiam salários de até R$ 24 mil sem nem comparecer ao trabalho”.
O delegado ainda disse que desses nomes, 41 foram ouvidos e não sabiam que eram funcionários da ALE, e que possuíam conta na Caixa Econômica Federal. “Um deles tinha 17 veículos em seu nome. Era o famoso ‘laranja'”.
Foram apreendidos documentos, como folhas de pagamento e registro de servidores. “Muitos destes, não tinham nem registro, ou seja, funcionários fantasmas”.
Redação