Após uma série de atentados terroristas nos últimos anos – incluindo a redação do jornal Charlie Hebdo e a boate Bataclan – o governo da França resolveu criar um programa de desradicalização islâmica.
Em maio do ano passado, o primeiro-ministro Manuel Valls, anunciou 80 novas medidas antiterrorismo, incluindo a criação de centros em todo o país que tinham como objetivo desradicalizar cidadãos ou prevenir que eles se envolvam com grupos terroristas.
Na semana passada, surgiram os primeiros números, mostrando que a iniciativa foi um tremendo fracasso. O relatório preliminar, divulgado pelo Congresso, revela que o governo investiu dezenas de milhões de euros dos contribuintes para combater a radicalização islâmica na França, onde 238 pessoas foram mortas em ataques jihadistas desde janeiro de 2015.