A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) capacitou os técnicos municipais de Paripueira, Maragogi e São Luiz do Quitunde sobre o Teste Rápido de HIV e Sífilis. A ação ocorreu nesta quinta-feira (28), no auditório da Gerência de Atenção Primária (GAP), e teve o propósito de assegurar celeridade no diagnóstico precoce de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
O treinamento reuniu 15 profissionais de Enfermagem que trabalham nas unidades da Atenção Primária desses três municípios, que fazem parte de um grupo prioritário estabelecido pela Sesau. Isso se deve ao aumento do número de casos de sífilis congênita nestas localidades.
De acordo com Carmen Nascimento, técnica do Programa de Saúde da Mulher da Sesau, essa iniciativa visa capacitar 100% dos enfermeiros desses três municípios. “A capacitação é destinada para que esses profissionais estejam habilitados para realizar o Teste Rápido nos moradores de Paripueira, Maragogi e São Luiz do Quitunde”, evidenciou.
Com esta ação, ainda de acordo com a técnica do Programa de Saúde da Mulher da Sesau, o diagnóstico do HIV e sífilis será mais rápido. “Assim, os pacientes diagnosticados poderão iniciar o tratamento de forma precoce”, destacou Carmen Nascimento.
Agilidade – Com a aplicação do Teste Rápido, o resultado é disponibilizado em até 30 minutos, tendo uma diferença entre os testes para HIV e sífilis. Quando teste rápido de HIV apresenta um resultado positivo, é realizado um novo teste para confirmar se o paciente possui o vírus. Já o teste de sífilis não é confirmatório, pois é necessária a confirmação através de exame sorológico, que é realizado na própria unidade de saúde.
Carmen Nascimento ainda destacou a importância do teste rápido na detecção do vírus da sífilis em gestantes, visando evitar a transmissão vertical para o feto. “Em casos de gestantes, o procedimento é diferente. Caso o resultado do teste rápido acuse a infecção pela sífilis, a mulher é encaminhada para iniciar o tratamento imediatamente, sem precisar esperar o resultado do exame sorológico, para que dessa forma a gestante possa iniciar o tratamento o mais rápido possível, diminuindo o risco do bebê nascer com alguma sequela decorrente do vírus”, informou a técnica da Sesau.
Em Alagoas, o tratamento da sífilis é realizado nas próprias Unidades Básicas de Saúde e quando o vírus HIV é detectado, os pacientes são encaminhados para as unidades de referência, que em Maceió são o Hospital Escola Hélvio Auto e no PAM Salgadinho.