O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhará ainda esta semana à Câmara de Comércio Exterior (Camex) pedido de revisão das taxas de importação do feijão. Na manhã de hoje (22), o governo anunciou que vai liberar a importação de feijão produzido na Argentina, Paraguai e Bolívia como forma de evitar o alto preço nos supermercados brasileiros. Estuda também a possibilidade de ampliar essa autorização para a China e México.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão, o aumento se deve à seca em grande parte dos estados que produzem o grão. Com isso, houve queda na oferta e, com o aumento da demanda, os preços acabaram subindo. O preço do feijão carioca chegou a R$ 10 em supermercados de vários estados brasileiros.
“O abastecimento do feijão é urgente por causa da quebra da safra. A plantada em fevereiro está com uma frustração de 10% na previsão de colheita. O mercado já percebeu isso e acabamos tendo um aumento em torno de 40% no preço cobrado nos supermercados”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, após participar da primeira reunião do recém-criado Comitê Econômico do Governo Federal.
Agência Brasil