“Janot incluiu os peemedebistas na investigação afirmando ao STF que “[Eles] não apenas tinham consciência de que os valores eram provenientes das vantagens indevidas destinadas aos diretores e altos funcionários de empresas públicas e sociedades de economia mista federais, mas também atuavam, direta ou indiretamente, para a continuidade do esquema de pagamento de vantagens indevidas”. “O senador Renan Calheiros reitera que sempre esteve e continua à disposição para quaisquer esclarecimentos”.
O senador Valdir Raupp disse que jamais fez indicações políticas para o setor elétrico e que as acusações de Delcidio são inverídicas.
Segundo Delcídio, houve o pagamento na altura de 30 milhões de reais (7,5 milhões de euros) de suborno pela construção de Belo Monte ao PT e ao PMDB, sendo que Palocci coordenou esses pagamentos no âmbito do PT, destinando-os à campanha eleitoral da Presidente suspensa, Dilma Rousseff, e ao próprio partido, para redistribuição em benefício de diversas outras campanhas eleitorais.
A defesa de Antonio Palocci repudiou o que chama de “mentiras do delator” e negou que a participação em qualquer negociação relativa à usina de Belo Monte.
O ex-senador também envolve os ex-ministros Erenice Guerra (Casa Civil) e Silas Rondeau (Minas e Energia) na articulação do esquema.
Sobre a informação de que os recursos ilegais teriam financiado a campanha de Dilma, o coordenador jurídico da campanha eleitoral da presidenta afastada e do presidente interino Michel Temer, Flávio Caetano, divulgou nota na qual repudia as declarações feitas pelo ex-senador Delcídio do Amaral. A reportagem do Jornal Hoje não conseguiu contato com a assessoria de José Sarney. Este espaço visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida. Leia os termos de uso e participe com responsabilidade.