Lideranças do PSDB, PPS, Solidariedade e das centrais sindicais Força Sindical, UGT, CSB e CGTB realizaram hoje (8) um ato a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O evento ocorreu no auditório da sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sintracon), na região central da capital paulista.
“A história vai escrever de forma definitiva o nome de cada parlamentar a partir do voto na segunda-feira (11), na comissão especial do impeachment e, no domingo (17), no plenário da Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
“Vamos atrás de cada parlamentar para dizer o seguinte: a vida te deu uma oportunidade de entrar para a história. Entre pela porta da frente. Senão, você vai sair pela porta dos fundos, junto com esse governo, que não honra e não dignifica o mandato que recebeu. É hora da libertação. E já já vamos nos encontrar ali na frente construindo um novo Brasil”, acrescentou.
Aécio afirmou ainda que o país não está dividido politicamente e que a maioria da população apoia o impeachment. “Hoje, o Brasil não está, como eles gostam de dizer, dividido ao meio. Bobagem, balela. Pelo menos 70%, 80% estão do lado da mudança, do resgate da ética e da eficiência. Do outro lado, aqueles que apostaram em um projeto atrasado, anacrônico, que fez com que o Brasil perdesse postos de trabalho em todos os setores e em todas as regiões do país”, afirmou.
Além de Aécio Neves, participaram do ato lideranças como o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SO), o presidente do PPS, Roberto Freire (SP) e o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade).
“Não vai ter golpe, vai ter impeachment. Impeachment para quem cometeu não apenas um crime, o das pedaladas, que desorganizaram completamente as finanças do país. Cometeram um crime que foi a corrupção, a roubalheira, que destruiu a maior empresa do Brasil. Crime contra o emprego, o crime da recessão, O Brasil não está dividido. Está unido no fora Dilma, no fora PT, acrescentou o senador Aloysio Nunes Ferreira.
Sindicalista
O presidente do PPS destacou que o governo está alardeando que pobres e trabalhadores estão apoiando a atual administração federal. Segundo ele, esses grupos são os que mais estão sofrendo e também pedem o impeachment de Dilma.
“Esse encontro demonstra isso, a grave crise econômica de que eles são responsáveis, o processo de quebra das empresas, desemprego, inflação. Isso atinge muito mais direitamente aquilo que vocês, como líderes sindicais, representam. É preciso dizer para esse país que existe esquerda decente, que não se misturou com organização criminosa”, disse Roberto Freire.
O presidente da Força Sindical informou que os trabalhadores e sindicalistas estão contra o governo de Dilma Rousseff. “Tinha aquela história de que todo mundo que era sindicalista e trabalhador estava a favor da Dilma. Resolvemos convocar o movimento sindical de São Paulo e alguns de fora para dizer que os trabalhadores e os sindicalistas querem fora Dilma e leve junto o PT”, concluiu Paulo Pereira.
Agência Brasil