Pesquisadores japoneses descobriram uma espécie de bactéria capaz de quebrar as ligações moleculares de um dos plásticos mais usados do mundo – o Polietileno tereftalato, também conhecido como PET.
A descoberta, publicada nesta semana na revista Science, pode levar a novos métodos que ajudem a ‘digerir’ a sopa plástica de mais de 50 milhões de toneladas deste tipo particular de plástico produzido globalmente a cada ano.
Parte do apelo do PET é que ele é leve, incolor e resistente. No entanto, ele também é notoriamente resistente ao que os especialistas chamam de “biodegradação”, o processo de decomposição de materiais por ação de seres vivos.
Neste cenário, a descoberta desta bactéria constitui uma boa notícia para o meio ambiente, mas por enquanto, em termos práticos, está longe de ser uma solução milagrosa para o problema. O aumento da utilização de plásticos é de tal forma significativo que, em 2050, os oceanos terão mais detritos desse material do que peixes.
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