O cargo de Ministro do Esporte é ocupado desde 2014 por George Hilton (PRB) que é pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ele é radialista, apresentador de televisão e teólogo. Embora tenha sito deputado federal por Minas Gerais, até ser indicado a ministro por Marcelo Crivella (PSB/RJ), nunca teve muito destaque por sua atuação política.
Assumiu a pasta faltando cerca de 600 dias para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016.
Com 5 meses para o início da competição, que atrairá a atenção do mundo, o atraso na conclusão das obras causa preocupação entre atletas e organizadores.
Entrevistado pelo jornal Estado de São Paulo, George Hilton, minimizou os protestos promovidos no último domingo no Brasil. Para ele, “a população está irritada com a situação do país, mas ninguém relacionou com a Olimpíada”.
O mantra repetido pelo pastor é típico do discurso petista de que está tudo sobre controle. “A Olimpíada mostra que, mesmo em uma situação adversa, o Brasil tem forças para realizar um evento como esse. Após as manifestações de ontem, digo que a Olimpíada será um grande momento para unificar o Brasil”, asseverou.
A incapacidade do ministro de reconhecer os problemas da nação reflete em como o país aprendeu pouco com as experiências de sediar a Copa do Mundo. Até o momento, o custo estimado das Olimpíada de 2016 é de R$ 36,7 bilhões, 43% maior que a Copa.
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