Em visita ao Brasil, o presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, disse que vai apoiar a proposta brasileira para reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao se referir ao pleito do Brasil para que o conselho, formado por quinze membros (sendo cinco permanentes), tenha uma composição mais diversa.
Plevneliev e a presidenta Dilma Rousseff se reuniram nessa manhã em Brasília e assinaram atos bilaterais nas áreas da previdência social e da ciência e tecnologia. Ao oferecer brinde durante almoço, o presidente búlgaro repetiu que vai trabalhar com “empenho” para que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia seja firmado o mais rápido possível.
“A Bulgária apoiará o Brasil para que o conselho tenha representatividade mais ampla”, afirmou o presidente. Ele disse que o governo búlgaro acredita em um “comércio sem limites” e na “competitividade”. Mais cedo, Dilma havia dito que o Brasil tem “todo o interesse” em avançar nas negociações e na troca de ofertas entre os dois blocos.
De acordo com a presidenta, as parcerias firmadas entre os dois países na área da previdência beneficiará os trabalhadores brasileiros que moram na Bulgária, e os búlgaros que trabalham no Brasil. Ela destacou a possibilidade de haver novos campos de cooperação e conhecimento no setor de ciência e tecnologia.
“Há vontade política da Bulgária em promover uma parceria e uma cooperação especial com o Brasil, com as tônicas econômica e cultural”, disse Plevneliev. Participaram do almoço integrantes do governo da Bulgária e ministros brasileiros como Nelson Barbosa (Fazenda), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Durante o brinde, Dilma fez votos de que os eventos da comitiva búlgara em Brasília e São Paulo deem “impulso econômico” às tratativas entre os dois países.
Agência Brasil