Em um momento que o país enfrenta epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (como dengue e febre amarela), e o crescente número de casos de microcefalia associada à ocorrência do zika vírus, se tornou necessário o uso de repelentes para uma maior proteção. O uso destes produtos é uma das maneiras mais eficazes de evitar a picada do inseto, mas é necessário ter cuidados.
De acordo com a superintendente do Procon/AL, Flávia Cavalcante, a aplicação na pele deve ser feita com cuidado. “Não podemos esquecer que o repelente é um produto tóxico, em contato com os olhos, podem causar alergias, conjuntivite tóxica e até lesões na córnea”. Os cuidados devem se estender ao período que o produto estiver na pele.
Todos os repelentes à venda devem estar registrados. Os consumidores devem estar alertas sobre a oferta de produtos comercializados que não possuem comprovação de eficácia nem aprovação da Anvisa e que, por isso, representam risco à segurança no combate às doenças.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), todo produto deve conter informações claras e precisas sobre o uso adequado e sobre os riscos que representa. É obrigatório ter as seguintes informações no rótulo do produto:
– Nome do produto
– Número de registro – composto por 09 ou 13 dígitos (Reg. MS – 2.XXXX.XXXX ou MS – 2.XXXX.XXXX.XXX-X) ou número do processo do registro (com 16 dígitos)
– Fabricante
– CNPJ
– Lote
– Validade
– Tempo de eficácia
– Advertências e orientações de uso
Confira a lista dos Repelentes de Uso Tópicos registrados na Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/418eed804b5286eb89ceb9e16860cb38/Repelentes%2BCosm%C3%A9ticos_Lista+SITE_15_01_2016.pdf?MOD=AJPERES
Agência Alagoas