A força-tarefa de combate ao Aedes aegypti esteve, nesta quinta-feira (14), em seis bairros de Maceió e sete cidades alagoanas. Nesta sexta-feira (15), será a vez de todo o bairro da Serraria receber os agentes de combate a endemias e outros sete municípios. E na próxima semana, a penúltima desse plano de ação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que serão mais 16 bairros da capital e 27 cidades do interior.
Até a quarta-feira (13), 57 cidades e 15 bairros de Maceió já receberam as ações promovidas pelos bombeiros, marinheiros, policiais e outros agentes públicos. Nesta quinta-feira (14), os moradores e proprietários de terrenos e edificações de Jacarecica, Garça Torta, Guaxuma, Riacho Doce, Pescaria e Ipioca abriram suas portas para a força-tarefa, que ainda esteve nas cidades de Capela, Mata Grande, Belo Monte, Limoeiro de Anadia, Tanque D’Arca, Igreja Nova e Jundiá.
Apesar de ainda não existir um balanço parcial da operação, os agentes de endemias dos municípios pedem que a população continue a atentar sobre qualquer risco de acúmulo de água, por mínimo que seja. E nos locais com falta de água, a constante observação é para que se evite o desenvolvimento das larvas.
“O combate ao mosquito é uma responsabilidade não só dos órgãos públicos, mas de toda a população. O Aedes aegypti se reproduz em qualquer lugar que houver condições propícias, como água parada e limpa. A conscientização da população e a tomada de medidas são fundamentais para a redução e erradicação desta doença no Brasil”, ressaltou a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska.
Para fechar a segunda semana de ações, nesta sexta-feira (15), os agentes percorrerão o bairro da Serraria, em Maceió, e as seguintes cidades: Murici, Pariconha, Palestina, Taquarana, Mar Vermelho, Porto Real do Colégio e Novo Lino. “É importante que todos combatam o acúmulo de água sobre lajes, pneus, vasilhas e calhas. Nessa última, remover constantemente qualquer material que impeça a passagem da água pela encanação”, informou a secretária.
Rozangela Wyszomirska salienta que as caixas d’água, tonéis e baldes devem ser limpos constantemente e mantidos fechados e vedados. “As piscinas devem receber o tratamento da água com cloro em quantidade recomendada; já as desativadas devem permanecer secas”, orientou.
Apesar desse plano de ação encerrar no dia 29, a Sesau apela que a população permaneça contribuindo para a não proliferação do Aedes aegypti. “É preciso atentar a tudo, inclusive ao descarte do lixo. Vamos evitar depositá-lo em terrenos baldios e latas de lixos sem tampa. No jardim, vamos verificar se entre as plantas podem existir criadouros. É preciso considerar tudo e sempre que necessário avisar imediatamente ao agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada”, destacou Wyszomirska.