Morreu na manhã desta quarta-feira Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo, em decorrência do tratamento de um câncer de próstata. Segundo o time do São Paulo, o dirigente estava internado há alguns dias no Hospital Sírio Libanês.
A perda também foi lamentada pelo técnico Muricy Ramalho, que esteve com o dirigente na conquista de três títulos brasileiros pelo São Paulo. “Uma notícia ruim, porque convivi muito tempo com ele. Um cara muito trabalhador, parceiro, sempre fala o que tem que falar diretamente, parecido com o que penso da vida. É lamentável. Tomara que Deus dê a ele um bom lugar”, afirmou Muricy, em entrevista à ESPN Brasil.
Nascido na cidade de Santa Rosa do Viterbo (SP), Juvenal Juvêncio foi advogado, investigador de polícia e deputado estadual entre 1988 e 1990, depois entre 2006 e 2014. Na política, presidiu a antiga Cecap (atual CDHU) entre 1971 e 1975, na gestão de Laudo Natel como governador.
Em 1984, em gestão de Carlos Miguel Aidar à frente do São Paulo, Juvenal assumiu o posto de diretor de futebol, no qual ficou até 1988. No mesmo ano, em eleição polêmica, assumiu pela primeira vez a presidência da equipe. Ficou até 1990.
Entre 2003 e 2006, como vice-presidente de futebol, trabalhando como diretor de futebol na equipe que conquistou a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes em 2005. Foi eleito presidente em 2006, reeleito em 2008 e 2011 e deixou o cargo em 2014. Para permanecer por três mandatos consecutivos no cargo, mudou o estatuto do clube, sendo acusado de ‘golpista’ pela oposição.
Redação com agências