Oitenta funcionários que trabalham no Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) acompanham com apreensão o futuro órgão. Férias coletivas foram dadas aos trabalhadores para economizar despesas em uma indústria que tem produção zero.
Paulo Roberto, diretor do SindPetro, informou que o futuro do Lifal é incerto. O Estado anunciou que para o próximo ano pretende fechar parcerias com laboratórios privados, o que deixa apreensivos os funcionários.
“A principal função do local é a produção de medicamentos para a população de baixa renda. Com a entrada de indústrias particulares, o Lifal perde sua função social, pois preços e distribuição não serão mais de responsabilidade do Governo”, explicou o diretor.
Atualmente o Lifal está com suas contas em dias, em relação ao pagamento dos funcionários. Porém o plano de saúde foi suspenso e servidores que já deveriam está aposentados continuam trabalhando. O governo alega que não possui dinheiro para indenizá-los.
Desde 2013, os funcionários do local fizeram várias mobilizações cobrando salários e melhorias de trabalho. Em junho deste ano, o governador de Renan Filho encaminhou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei para destinar R$ 12 milhões para o Lifal. Mas em suas últimas declarações com a imprensa, o chefe do Executivo irá injetar recursos privados no local.
Redação