Durante abertura do “Governo Presente” na cidade de Coruripe na manhã desta sexta-feira (27), Renan Filho conversou com a imprensa e comentou assuntos polêmicos, entre eles as irregularidades na obras do Canal do Sertão.
No começo da semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou um relatório contendo detalhes de superfaturamento na obra que tem como objetivo levar água aos sertanejos. “Estive em Brasília esta semana e conversamos com o TCU e iremos fazer um novo estudo e repactuar os preços nos trechos três e quatro, principalmente o cinco que já foi licitado”, informou.
Renan Filho assumiu que foram encontradas “inconsistências” nos valores, mas não assumiu a culpa. “São erros que aconteceram na administração anterior”, lembrou o governador.
Privatizações
O governador aproveitou a sequência e anunciou que irá em busca de recursos privados para a Companhia de Saneamento e Abastecimentos de Alagoas (Casal). Ele informou que o órgão começou a ajustar suas contas a partir de agosto, mas que ainda tem um débito que ultrapassa os R$ 1o milhões.
Da mesma forma, o Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) também passará por mudanças. “Temos um órgão que traz apenas despesas, e não produz um medicamento”, disse Renan Filho. Ele citou a Algás como um de parceria pública e privada que deu certo para o Estado.
Ao anunciar a duplicação da AL-101 Norte para o começo de 2016, o governador também não descartou a possibilidade de privatizar rodovias estaduais. “Diante da crise que estamos passando, a iniciativa privada poderá nos ajudar em reestruturar nossas vias. As pessoas já estava anunciando que iria ter pedágio em Alagoas, mas ainda estamos estudando essa possibilidade, caso ocorra investimento privado”.
Marcos Filipe Sousa