As seleções de Argentina e Brasil não empolgam atualmente, mas irão fazer nesta quinta-feira, às 22h (de Brasília), com acompanhamento em tempo real do ESPN.com.br, o Superclássico das Américas com a maior arrecadação da história em confrontos realizados na casa de um dos dois países.
Segundo a AFA, a Associação de Futebol Argentino, o jogo que será realizado no Monumental de Nuñez tinha até quarta-feira uma arrecadação de 24,3 milhões de pesos, ou o equivalente a R$ 9,6 milhões, valor que deve subir, já que ainda restam quase 2 mil entradas para o confronto, algumas até para torcedores brasileiros.
Até hoje, o duelo entre argentinos e brasileiros, contando sempre duelos na casa de um dos dois, com maior bilheteria aconteceu em 2008, nas eliminatórias para o Mundial de 2010, quando no Mineirão foram arrecadados R$ 6,6 milhões.
Até pouco tempo, seria difícil imaginar um recorde de renda em jogos entre os maiores rivais sul-americanos em solo argentino, onde o custo de vida, e os ingressos, eram mais baratos até poucos anos.
Mas a Argentina vive uma inflação ainda mais alta do que a vivida hoje pelo Brasil. Os índices oficiais, que muitos analistas dizem não serem confiáveis, apontam uma taxa de cerca de 20% ao ano, mas levantamento privados dizem que ele supera os 40%, o que parece ser o mais plausível para quem viaja hoje para Buenos Aires, onde os preços são muitos altos.
E isso se reflete nos valores dos ingressos para o jogo desta quinta-feira. O setor destinado aos torcedores brasileiros custa o equivalente a quase R$ 500. E ainda há entradas que superam os R$ 700.
Segundo a AFA, até quinta-feira haviam sido vendidos 750 ingressos para brasileiros, mas a estimativa é que esses número posse mais do que dobrar até a hora do jogo.
Nas duas primeiras rodadas das eliminatórias, Brasil e Argentina mais tropeçaram do que venceram. O time de Dunga perdeu para o Chile e venceu a Venezuela, enquanto os argentinos perderam para o Equador e empataram com o Paraguai.
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