O deputado Pastor João Luiz entregou ao procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, quinta-feira (22), o levantamento que ele fez da superlotação e condições precárias dos cemitérios em Maceió e municípios alagoanos. “Um desrespeito total às famílias que não têm onde sepultar seus mortos e, em alguns locais, uma agressão violenta ao lençol freático”, destacou o parlamentar.
“Fiquei satisfeito em ver que há uma preocupação do Ministério Público acerca desses problemas”, acrescentou o Pastor, que detalhou ao chefe do Ministério Público Estadual o sofrimento da população mais pobre do estado que, além de enfrentar uma burocracia travada para sepultar familiares, ainda precisa se desdobrar para conseguir um terreno nos cemitérios públicos.
“É um cenário de horror, com corpos precisando ser sepultados, se decompondo, e os familiares em busca de
espaço e às voltas com obrigações cartoriais, atestados de óbitos, praticamente andando em círculos”, lamentou o deputado.
Na semana passada, o Pastor João Luiz protocolou na Assembleia Legislativa Estadual projeto de lei que autoriza a criação de crematórios públicos, estabelecendo a cremação de cadáveres como uma prática comum e acessível a todos.
Assessoria