O número de brasileiros vivendo abaixo da linha de extrema pobreza nunca foi tão baixa nos últimos 40 anos, é o que revela um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Segundo o estudo publicado nesta segunda-feira (27) pelo Valor Econômico, o percentual de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil caiu de 4,2% em maio de 2020 para 3,3% em junho do mesmo ano.
O estudo atribui a melhora ao pagamento do auxílio Emergencial do Governo do presidente Jair Bolsonaro. “Existem famílias que recebem cota dupla do benefício, como mães e pais solteiros, chegando a R$ 1.200. Nesse caso, mesmo que tenha quatro integrantes, a renda per capita dessa família vai superar a linha de corte de R$ 154 mensais”, disse o pesquisador do Ibre/FGV, autor dos cálculos.
O Auxílio Emergencial ajuda trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados a superarem os impactos das medidas de restrição impostas pelos estados e municípios. A quarentena impediu o funcionamento de atividades econômicas não essenciais.
No dia 30 de junho, o presidente Bolsonaro anunciou que prorrogaria o benefício por mais dois meses, enquanto prepara o programa Renda Brasil, que irá substituir o Bolsa Família e incorporar parte dos beneficiários do auxílio emergencial.
fonte: Portal Novo Norte