O CSA antecipou o trabalho para retorno ao futebol. Esperando apenas a autorização do governo para retomada das atividades presenciais, o Azulão começou a fazer as avaliações físicas dos jogadores.
Enquanto a rotina não volta à normalidade, o elenco passou por testes individuais. Preparador físico, fisioterapeuta e fisiologista ditaram o ritmo das atividades no Nelsão.
Caio Gilli, preparador físico do clube, comentou como foi a rotina dos trabalhos avaliatórios.
– Nós fizemos as avaliações para identificar as quedas, as manutenções ou as melhoras das capacidades a serem avaliadas da melhor maneira possível. A gente trabalhou com a composição corporal, a antropometria, que é peso, percentual de gordura, avaliamos também a força, associada à potência no teste de salto, e mais uma avaliação da resistência aeróbica – comentou o preparador, acrescentando que não apenas avaliações físicas.
– Junto a essa dinâmica, a gente incluiu as avaliações fisioterápicas, e foi enviado a eles (atletas) a avaliação nutricional para tentar individualizar o máximo possível as perdas e o que é necessário tomar de decisão a partir dos resultados – disse Gilli.
O fisioterapeuta do Azulão, Afonso Brasileiro, comentou como estão sendo os trabalhos fisioterápicos com os jogadores.
– Essa avaliação serve para fazer alguns testes articulares, ver se algum atleta tem algum desconforto na parte ligamental, ver questão de força muscular também, a gente faz alguns testes dinâmicos, para ver como estão se comportando as articulações, ver se tem alguma discrepância, serve para nos dá alguns parâmetros para que a gente, com esses resultados, bolar uma atividade preventiva e, com isso, diminuir os riscos de lesões.
Afonso Brasileiro comanda a fisioterapia do CSA — Foto: Augusto Oliveira / GloboEsporte
Já o fisiologista Cléber Queiroga comentou como foram realizados os trabalhos na parte fisiológica.
– Fizemos quatro tipos de avaliações: primeiro, perfil antropométrico do atleta: peso, altura e medição da composição corporal, percentual de gordura; em seguida, ele era encaminhado para a fisioterapia para fazer as avaliações fisioterápicas; na sequência, a avaliação dos níveis de força através dos saltos verticais, utilizando a plataforma de força. No dia seguinte, fizemos avaliação da resistência aeróbia, específica para atleta de futebol
A gente pode coletar todos esses dados iniciais na volta ao trabalho para que a gente possa ter um perfil do grupo e o quanto houve de ganho ou de perda para que a gente possa direcionar o nosso trabalho daqui pra frente.
Queiroga ressaltou como os trabalhos cumpriram as normas de saúde para evitar contaminação do novo coronavírus.
– Nós dividimos o grande grupo em pequenos grupos de, no máximo, quatro atletas, com cronograma de horário de chegada e cada atleta era analisado individualmente.
Fonte:GloboEsporte