Após relatos de novos tremores e rachaduras no bairro do Mutange, feitos pelos moradores da região entre os dias 21 e 23 de novembro, a Força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) para o Caso Pinheiro expediu um documento solicitando informações sobre a ocorrência para a empresa petroquímica Braskem S.A. e Defesas Civis Nacional e Municipal.
O MPF quer saber se de fato os tremores ocorreram, o que pode ter motivado os tremores e as rachaduras e se o fenômeno coloca os moradores da região em risco.
Quando os moradores do bairro relataram os novos tremores, a Braskem divulgou uma nota informando que o que aconteceu foi o barulho da utilização pontual de ferramentas de manutenção de poços, que vem sendo utilizadas nos estudos de sonar e que não tinha sido verificada qualquer alteração no solo.
Mesmo assim o MPF requisitou à Braskem alguns esclarecimentos, dentre eles: se, de fato, foram identificados tremores de terra no bairro do Mutange ou em outra região adjacente; incluindo impactos nos bairros do Pinheiro, Bebedouro ou Bom Parto, nos dias 21 e 22 de novembro.
Os investigadores querem saber também, caso tenha mesmo ocorrido, se equipamentos de estudos técnicos do solo apontaram tremores e movimentação e em quais minas o fenômeno ocorreu.
Além disso, o MPF que saber se funcionários da empresa sentiram os tremores e, caso tenham sentido, se a ocorrência foi comunicada à Defesa Civil.
Apuração
Já às Defesas Civis Municipal e Nacional, o MPF oficiou-as para dar conhecimento acerca da suposta ocorrência de novos tremores de terra apontados e que teriam ocasionado o aparecimento de novas rachaduras nos imóveis da região, nos dias 21 e 22 de novembro, requisitando-se informações sobre a situação.
Especificamente, se os tremores foram registrados pelos sismógrafos (e/ou outros equipamentos) instalados na região do Pinheiro e adjacências, bem como quais as medidas foram/serão adotas em relação ao fato.
fonte: G1