Quando Chris Petrock, de 47 anos, comprou uma casa de três quartos e três andares em Norwalk, Connecticut (EUA), em março passado, ele decidiu torná-la inteligente, um lugar onde poderia controlar as luzes, geladeira, termostato, televisores, câmeras de segurança e tudo mais com o som de sua voz ou um clique em seu smartphone.
Alguns amigos e familiares eram céticos. “Eu acho que muitos dos meus amigos estão com medo disso”, disse ele. Mas Petrock prosseguiu, comprando um pacote de aparelhos inteligentes da Samsung e outros dispositivos; somente a instalação do sistema de alarme de segurança exigia a ajuda de um técnico.
Ele disse que gosta de verificar sua casa remotamente de seu telefone durante o dia.
De fato, 59% dos adultos americanos pesquisados em 2018 disseram que estavam interessados em usar um dispositivo doméstico inteligente, de acordo com a Forrester Research.
Para muitos, a entrada no mundo na internet das coisas (IoT, na sigla inglês) tem sido por meio da crescente popularidade de alto-falantes inteligentes, como o Amazon Echo e o Google Home, cujos assistentes de voz podem responder perguntas, tocar música, pedir comida, ler notícias, organizar um Uber e controlar outros dispositivos inteligentes conectados.
A Forrester prevê que mais de 66 milhões de domicílios nos Estados Unidos contarão com alto-falantes inteligentes até 2022, contra 26 milhões em 2018. O número de residências com outros dispositivos inteligentes, como geladeiras, aspiradores, sistemas de irrigação no quintal e fechaduras vai dobrar para 26,7 milhões em 2022 –ou cerca de 20% dos domicílios nos Estados Unidos– de 12,2 milhões em 2018, segundo projeção da Forrester.
Para muitas pessoas, tudo gira em torno da conveniência e da velocidade. “Os consumidores não querem apenas essa conveniência, eles esperam por ela, eles exigem isso”, disse Charles Henderson, diretor global da X-Force Red, uma equipe de hackers profissionais da IBM Security.
Mas o caminho para a adoção em massa de uma casa inteligente provavelmente será longo e acidentado. Embora o número e a natureza dos dispositivos inteligentes estejam aumentando a cada dia, as pessoas têm sido relativamente lentas para realmente comprá-los e instalá-los.
fonte: Uol