O futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu maior agilidade e estabilidade na concessão de licenciamento ambiental, mas ponderou que “isso não significa afrouxar as garantias para o meio ambiente”.
Em entrevista ao Estado, no mês passado, o futuro presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, disse que o governo Bolsonaro estuda acelerar e simplificar o licenciamento ambiental a partir do ano que vem. Entre as mudanças, está previsto um licenciamento automático para o agronegócio.
Nesta terça, Salles também disse que a pasta possuirá várias prioridades, mas destacou como mais urgente “um choque de gestão ambiental”. “Vamos colocar todo o ministério digital, na internet, para que todas as pessoas possam consultar”, afirmou.
Ele disse que o trabalho já começa amanhã e destacou, ainda, o cuidado do meio ambiente em zona urbana. “Fala-se muito dos temas do meio ambiente no campo, mas precisamos focar nas cidades, poluição dos rios, poluição do ar, poluição do solo, enfim, as grandes cidades, regiões metropolitanas têm deixado a desejar no cuidado com o meio ambiente.”