Os depoimentos que os indiciados na Operação Sururugate, que investiga desvios de recursos na folha de pagamento da Assembleia Legislativa (ALE) de Alagoas, prestaram no fim do ano passado vazaram nesta sexta-feira (18) e foram publicados pelo jornalista Ricardo Mota.
Um dos depoimentos é gravada na residência de uma mulher identificada como Flávia. Ela é questionada sobre informações do Bolsa-Família. A mulher diz que recebe do Programa Federal e receber parcelas de R$ 40 reais. Quando questionada se já trabalhou na ALE, ela nega, e quando perguntam da localização ela diz: q”Pelo que eu sei é ali perto da Catedral”.
Fátima teria recebido, de abril a setembro de 2017, cerca de R$ 21 mil/mensais como funcionária da Assembleia Legislativa, segundo consta no Portal da Transparência.
O segundo depoimento é de um homem identificado como Rodrigo, esposo de Fátima. Ele trabalha como motorista particular e durante um tempo trabalhou com Paulo Dantas, filho do deputado Luiz Dantas, em períodos eleitorais.
A terceira gravação é do depoimento de outra servidora da Assembleia, identificada como Liliane, que receberia salários de mais de R$ 6 mil/mensais.