De muitas maneiras, a rede Globo é uma das grandes defensoras da chamada ideologia de gênero. Seja através da ficção, como na novela “A Força do Querer”, seja em programas de debate como o “Encontro”.
Na edição deste domingo (8) do Fantástico, a abordagem foi bastante sutil, mas não menos perigosa. Tentando colocar como uma “brincadeira de criança”, a reportagem de mais de cinco minutos – espaço grande para a TV – mostrou como um casal e uma escola estão eliminando as tradicionais barreiras entre o que é “de menino” e o que é “de menina”.
Por trás do discurso que esses conceitos não fazem mais sentido, que são ultrapassados, pois eram coisas que nossos pais faziam, o Fantástico anunciou que um novo documentário mostra esse pretenso avanço na cultura brasileira.
O casal Tiago e Ane criam os dois filhos Dante e Gael de modo diferente. “A gente não coloca a criança numa caixa, deixa livre para ela ser o que quiser”, afirma a mãe confiante.
Logo em seguida, a diretora Estela Renner, responsável pelo documentário “Repense o Elogio”, critica quem chama uma menina de “princesa”. Isso seria, segundo ela, fortalecer o estereotipo de “loira, delicada, branca e de olho azul”.